Da minha janela vejo o campo,
E quatro vacas pastando,
Dela vejo também passar,
O comboio alfa pendular.
De Norte para Sul, e de Sul
Para Norte, quase se cruzam
Em frente à minha janela.
Acontece pela manhã,
Pela tarde também,
É bonito vê-los passar,
Tanto ou mais que neles viajar.
31 de Dezembro de 2008 -16H20m.
Cruzaram-se os alfa pendulares,
Em frente à minha janela.
Metade de mim (1) vai para o
Porto
A outra metade (2) para Lisboa
Porque (não) posso ir nos dois…
(1) –
Corpo
(2) –
Espírito
Ou vice-versa
Manuel Costa
31 de Dezembro de 2008
Da minha janela vejo o verde do meu jardim e ouço os pássaros. Não tenho essa possibilidade de viajar de Norte para Sul ou o contrário. Uma boa viagem Manel.
ResponderEliminarO que eu vejo da minha janela é algo menos bucólico.
ResponderEliminarDo alto do meu quinto andar vejo os telhados da Avenida, o parque de estacionamento, onde “trabalham” os emigrantes romenos ajudando a arrumar os carros a troco de uma moedinha e vejo também o movimento constante de automóveis com gente preocupada em chegar a qualquer lado, com mais ou menos pressa.
Para ver um pouco de verde, tenho de mudar de janela, mas o movimento de gente apressada continua, no Forum e nos moliceiros que percorrem o canal central carregados de turistas. Estes, apreciam os edifícios das margens do canal, ouvem atentamente as explicações do guia, e sorriem com uma ou outra piada que este lhes conta.
Através das janelas observo pessoas ocupadas em ir ou chegar. Eu, sinto-me feliz por ficar!