Hannah Arendt (1906-1975), filósofa e jornalista judia, exilou-se nos EUA em 1941, após a fuga do campo de concentração de Gurs, durante os anos negros da Segunda Grande Guerra. Em 1951, obteve cidadania norte-americana e nesse mesmo ano foi publicado o seu livro "As Origens do Totalitarismo". Esta obra tornou-se um clássico dentro da comunidade intelectual e lançou a sua carreira nos Estados Unidos. Em 1961, deslocou-se a Jerusalém para cobrir o julgamento do criminoso de guerra nazi Adolf Eichmann para a revista "The New Yorker" e o seu artigo, publicado em cinco partes, teve um enorme impacto mediático. As suas ideias foram alvo de críticas violentíssimas quer pela descrição dos conselhos judaicos, quer pela exposição da personalidade de Eichmann. Porém, a obra seguinte, "Eichmann em Jerusalém: Uma reportagem sobre a banalidade do mal", alcançou um lugar de destaque e grande respeito, ainda que sempre controverso, na maior parte dos debates acerca do Holocausto. Esse livro é hoje tido como uma das suas obras mais importantes.
fonte: http://cinecartaz.publico.pt/Filme/324714_hannah-arendt
Interessante, porque foi exibido um destes dias num dos canais Tvcines o filme desta filósofa e política alemã de origem judaica, não vi, não tive na altura qualquer curiosidade, mas vou ficar atento a uma futura exibição. Não sei justificar mas tenho especial interesse por tudo que está relacionado com os judeus. Li a muitos anos " eu persegui Eichann " do Simon Wiesenthal que descreve como o descobriu na América do Sul, captura e julgamento deste criminoso nazi, julgamento que a Hannah assistiu como jornalista.
ResponderEliminarParabéns por ter inaugurado os comentários neste Blog. O filme a que se refere já o vi no cinema, no ciclo de cinema do teatro Aveirense, às 4ªs feiras que passa filmes fora do circuito comercial, que é o caso deste.
ResponderEliminarJá havia escrito uma pequenina mensagem acerca da constituição do blogue.
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